A ativista feminista iraniana foi presa novamente e organizações de todo o mundo exigem sua libertação.
No dia 15 de março, imediatamente depois de ser liberada da Prisão de Evin, Sepideh Ghloian gritou “Khemeni, seu tirano, nós iremos enterrá-lo” enquanto se unia a sua família. Algumas horas depois, viajando para sua casa em Dezful, ela foi novamente presa pelas forças de segurança do regime iraniano. Desde então tem sido difícil encontrar informações confiáveis e detalhadas sobre onde e como se encontra Sepideh. De acordo com a maior parte das fontes, no dia 19 de março Sepideh foi transferida da ala 209 – gerida pelo Ministério de Inteligência do regime – para a ala feminina de prisioneiras políticas. Ainda não há nenhuma informação disponível sobre as novas acusações forjadas contra Sepideh.
Sepideh Gholian é uma estudante, ativista de direitos civis e jornalista que já serviu quatro anos e sete meses em diversas prisões do regime iraniano. Sepideh foi presa em 18 de novembro de 2018 apoiando e cobrindo uma greve de trabalhadores da Haft Tappeh Sugar Cane (indústria de açúcar) no Khuzistão. Desde sua detenção ilegal Sepideh Gholian foi agredida e torturada nas masmorras do regime. Quando ela pegou covid, as autoridades da prisão se recusaram a libertá-la e ignoraram repetidamente os pedidos de sua família para visitá-la.
A Shahrokh Zamani Action Campaign (campanha pela liberdade dos presos políticos Shahrokh e Zamani) condena fortemente sua prisão e clama por sua libertação imediata e incondicional. Urgimos que todos os trabalhadores sindicalizados, socialistas e ativistas políticos nos ajudem a defender os direitos de todos os trabalhadores, prisioneiros políticos e ativistas sociais do Irã.
Libertem Sepideh Gholian imediatamente!